terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Fim de ano!



Oi Pessoal!




Meu post hoje é para agradecer a todos vocês que visitaram meu blog!



Muito obrigada pela atenção!


Ano que vem tem mais! Vou viajar!!! Ebaaa!!! Então novas postagens só em 2009!



Bom Natal pra vocês! Muita saúde, paz, amor, dinheiro, igualdade, fraternidade!!!




E que em 2009 estejamos juntos novamente para falar do luto e da vida!!



Abraços e beijos!!



Conto com vocês ano que vem!!



Patricia Zago!




terça-feira, 16 de dezembro de 2008

A REDE DE APOIO



Oi pessoal!




Hoje quero falar sobre a importância da rede de apoio no processo de luto.




Vou exemplificar com o meu próprio processo de luto pela perda da minha cachorrinha!




Muita gente me pergunta o que deve ser dito prá pessoa que perdeu alguém ou como devemos nos comportar frente a dor e o pesar de uma pessoa.


Precisamos contextualizar..... é! Em psicologia é preciso contextualizar tudo rsrs!




Vamos então ao meu exemplo! Logo pela manhã quando constatei a morte da Neguinha a primeira pessoa a me amparar foi meu marido!


Eu disse chorando muito: Ela morreu.....


E ele me respondeu: Não! E me abraçou!




Depois ele só me disse: que difícl né? que vazio? deixa que eu levo ela pra ser enterrada.




Bastou! O abraço de carinho e as poucas palavras me confortaram muito!




Logo depois eu liguei pro meu irmão e minha mãe atendeu (contexto: eu e meu irmão temos uma relação muito próxima, já com a minha mãe a coisa é diferente, faz anos que não temos uma convivência dia-a-dia, mesmo pelo telefone.)


Ele estava dormindo e ela me disse: ai filha, não fica assim! olha a sua pressão! (contexto: eu não tenho problema de pressão) Você é tão despreparada prá essas coisas.....




Nossa..... chorei mais ainda! Primeiro porque eu queria ouvir apenas uma palavra amiga! Segundo porque ela fez o que a maioria das pessoas faz: punir o meu sofrimento! O que se seguiu depois disso foi: ah toma uma água com açúcar, se acalma!


Ahhhhhhhhhhh! como assim me acalmar??? Eu tinha perdido minha companheirinha de quase 10 anos!! Eu queria chorar, gritar......




A reação do meu irmão foi diferente.... até agora ele não me ligou!




Bom quero deixar claro que não estou fazendo um julgamento do comportamento deles.... sei que cada um reage da forma que aprendeu com as experiências ao longo da vida! O que pretendo com isso e exemplificar o modo de como não se com portar frente a dor de alguém!




Mas aí vem a surpresa! Uma amiga minha de infância me ligou e perguntou como tudo tinha acontecido e disse: tô aqui! A Thais, minha amiga da faculdade e fiel seguidora desse blog me deixou um recadinho super amoroso no orkut! A Cá minha amiga que mora tão distante me disse: tenta ficar bem flor! E um "amigo" virtual o Filino me mandou um e-mail super carinhoso, contanto sobre a experiência dele!




Todas essas demonstrações de carinho me fizeram muito bem!


E é assim que tem que ser! Não sabe o que dizer nessas horas? Dê um abraço! Chore junto! Fique apenas ao lado!




A rede de apoio é extremamente importante para o processo de luto!


Obrigada pessoal pelo apoio! Aí embaixo tem duas fotinhas nossas!


bjo




segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Neguinha!

Hoje vou contar uma história prá vocês:

Eu sempre quis ter um animal de estimação.... desde pequena!
Foram duas tentativas frustradas até a chegada da Neguinha.
Eu tinha acabado de sair da casa do meu pai em uma circunstância bastante ruim e tinha ido morar com a minha mãe.

Minha mãe era dona de uma casa de ração e tinha uma cliente que frequentava a loja que possuia uma poodle que estava prenha. Aí foi só trocar um saco de ração pela filhotinha pretinha mais arteira do grupo!

Ficamos um tempão eu e meu irmão na indecisão pelo nome e de por fim acabamos nos acostumando com Neguinha mesmo!
Logo nas primeiras semanas ela ficou doentinha e eu ali do lado dela morrendo de medo de que acontecesse alguma coisa!
Mas correu tudo bem e a Nega passou a ser minha companheira constante!

Ela dormia comigo, fazia festa prá mim.... até ficava trsite comigo! Pode ser que alguém leia e pense: mas uma cachorra??!! É! Uma cachorra! Pelo menos prá mim ela era parte da minha família! Nossa parceria começou antes da parceria minha e do meu marido!

Ela era muito mal acostumada... rsrsrs eu "treinei" mal! Sempre dentro de casa, defendida por mim prá tudo!
Quando meu filho nasceu ela teve que ficar do lado de fora de casa.... nossa! Como sofremos, eu e ela!
E o que mais me dói no momento é que nesses últimos dois anos não pude dar a atenção que ela merecia!

Semana passada vi que ela estava com um ferimento no focinho, levei ao veterinário e ele me orientou que eu desse dois tipos de remédio e que dali 5 ou 6 dias a levasse para um banho e para uma limpeza dos dentes, já que ele achava que se tratava de um dente podre.

Depois dos medicamentos ela voltou a ficar bem mas não normal, alegre, latitante, saltitante.... e ontem voltou a sangrar! Quando fui dormir pensei: amanhã dou mais um comprimido e levo ela pro banho como tinha combinado com a cara que sempre tosa meus cachorros.

Acordei com o Bento, meu outro cachorro latindo muito! Fui lá dar uma bronca nele e dar uma olhada na Neguinha.... nosssa!
Que sensação horrível... chamei e ela não virou a cabecinha como sempre fazia!
Chamei de novo... cheguei pertinho e vi ela morta!

Em todos os cursos que dei sobre Psicologia da morte falei sobre a importância dos rituais, de acompanhar o corpo.... simplesmente não consegui!

Estou me sentindo tão culpada... com um vazio no coração!
Foram 9 anos e 7 meses junto dela!

Meu marido me abraçou e disse: que difícil né? fica um vazio.... vou sentir falta até das pirraças dela!

Como dói perder algo que amamos....

Desculpem pelo desabafo!

Neguinha: vá em paz! desculpe!

bj

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Viuvez







Oi pessoal! Desculpem o longo tempo sem posts! Vida corrida sabem?


Hoje quero falar um pouco sobre viuvez! Ontem vi um filme na televisão chamado "E se fosse verdade". è sobre uma médica que está em coma e como uma "fantasma/espírito" começa a se relacionar com o cara que aluga seu apto. Uma graça! :)


Aí fiquei pensando no assunto e fui buscar algum texto sobre viuvez!


Prá variar existe pouquíssima literatura brasileira sobre o assunto! Mas achei um texto bacana no livro: Estudos avançados sobre o Luto da Maria Helena Pereira Franco.


O nome do texto é Casamento e Viuvez da Cecília Casali Oliveira.


Prá começar o casamento é um víncul. Quando nos tornamos adultos a escolha do cônjuge é uma das mais importantes em nossa vida!É a partir dessa escolha que iremos contruir a família!


Existe uma diferença entre os papéis desempenhados pelo homem e pela mulher. No modelo ocidental mas antigo o homem é o provedor, protetor e a mulher é a cuidadora da casa e dos filhos.


Os papéis têm sofrido mudanças a partir da necessidade da contribuição da mulher nas renda familiar , do reconhecimento de seus direitos e de uma maior liberdade social.


Alem desses fatores é preciso levar em consideração a cultura a qual as pessoas fazem parte, o contexto em que as relações são formadas.


"A condição de gêneero tem peso especial em nossa compreensão do assunto. A família é uma unidade social que representa os valores, expectativas, papéis e esteriótipos da sociedade."


Quando um dos cônjuges morre existem expectativas diferentes de comportamento para cada gênero.


AS mulheres segundo Walsh e McGoldrick (1994) são educadas para assumir o maior papel nas tarefas sociais e emocionais do luto na família e os homens tendem a cuidar das tarefas práticas como organizar o enterro e a situação financeira.


A vivência do Luto depende de alguns fatores como já disse! E no caso da perda do cônjuge vale destacar:


*histórico anterior dos relacionamentos e das experiências de perda vivido pelo cônjuge sobrevivente;

*tipo de relação com o falecido;

*tipo de morte;

*a rede de apoio, como a família enfrenta a perda.


A tarefa de readaptar-se nesse caso é bastante difícil. Quem fica tem que aprender a desempenhar novos papéis. Por exemplo: se é o marido quem morre e era ele quem era o provedor, a mulher terá que aprender a custear a casa.


Ou se é a mulher quem morre e foi sempre dela o papel de cuidar dos filhos, será o homem que terá que aprender tal tarefa.


Diferenças entre gêneros:


*Devido a maior longevidade da mulher encontramos maior número de viúvas;


*Homens viúvos são tidos como bons partidos, mulheres são evitadas;


*As demonstrações de pesar é mais aceita para as mulheres e o luto mostra-se um pouco mais prolongado para elas;


*Homens lidam melhor com as tarefas imediatas e com formalidades, tem maior dedicação ao trabalho, são mais vulneráveis ao uso de álcool e maior índice de recasamento;


*Mulheres expressam mais os sentimentos, o desejo sexual demora a voltar e é menor o índice de recasamento.



Acho que por hoje é isso pessoal!Obrigada por tudo! Continuem acompanhando e participando!


bjo







quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Luto do profissional da saúde!



No post anterior comentei sobre a importância do investimento na formação dos profissionais da área da saúde! Inquestionável não é mesmo??

Se já é complicado encontrar cursos de boa qualidade imagine encontrar um curso cuja a grade aborde a questão da morte e do morrer!

Já existem alguns bons exemplos! Posso dizer da psicologia.... Na USP de São Paulo já existe o LEM ( Laboratório de Estudos sobre a morte) e o LELU ( Laboratório de estudos sobre o luto).

E vale retomar: por que é importante a inserção do tema morte na formação do profissional da saúde??

Vou partir da resposta mais óbvia: porque a morte faz parte da vida das pessoas desde o início de suas vidas até o final!

E mais a morte faz parte do cotidiano profissional, o que traz a tona: a idéia da própria finitude, a idéia da possível morte de entes queridos e o próprio exercício profissional!

"Os cursos da área da saúde, fundamentalmente dos médicos e enfermeiros, têm enfatizado os procedimentos técnicos em detrimento de uma formação mais humanista..... Como a expressão de sentimentos não é autorizada, observa-se com frequência, a presença de manifestações contrafóbicas, como fazer piadinhas ou ficar indiferente." Kovács,2003.

Na Unesp de Bauru temos uma disciplina optativa chamada Psicologia da morte, onde iniciei meu interesse pelo tema!

É necessário introduzir o tema nos cursos da área da saúde!

A perda é um dos processos mais desorganizadores da existência humana! É preciso olhar com atenção para este tema!

Por hoje é só!

bjo a todos!




segunda-feira, 24 de novembro de 2008








Passeando pelas comunidades do orkut sobre o tema Morte, achei alguém questionando sobre a repulsa que as pessoas em geral demonstram ao se falar sobre morte!

Nem sempre foi assim! O livro O que é morte? de José Luiz de Souza Maranhão traz essa discussão!

O autor comenta que antigamente a morte era tratada com mais naturalidade, que o período de enlutamento era bastante respeitado!

Outros autores como Júlia Kovacs também já falaram sobre esse tema!

Dois são os motivos: **os avanços do capitalismo e
**o avanço da medicina

Maranhão diz: "Numa sociedade como a nossa, completamente dirigida para a produtividade e o progresso, não se pensa na morte e fala-se dela o menos possível. Os novos costumes exigem que a morte seja o objeto ausente das conversas educadas."

Anteriormente se morria em casa, todos particpavam do adeus. É claro que temos muito o que comemorar com os avanços da medicina, mas a luta pela vida a aqualquer custo pode trazer sofrimento e não alívio!

A morte no ambiente hospitalar muitas vezes é vista como um fracasso! É claro que tudo depende do ambiente que se trabalha, no setor de oncologia a morte se faz mais presente e talvez seja tratada com mais naturalidade. Porém no setor de pediatria a morte é visitante e sempre traz muitos questionamentos.

Falar de morte é falar de vida! Morrer é a única certeza em nossa vida!


“Madrugada e crepúsculo, alegria e tristeza, chegada e despedida: tudo é parte da vida, tudo precisa ser cuidado. A gente prepara, com carinho e alegria, a chegada de quem a gente ama. É preciso preparar também, com carinho e tristeza, a despedida de quem a gente ama.”

“Vida e Morte não são inimigas. São irmãs. Chegada e despedida.... Sem a frase que a encerra a canção não existiria. Sem a Morte a Vida também não existiria pois a vida é, precisamente, uma permanente despedida...”

Rubem Alves


É importante o investimento na formação dos profissionais da área da saúde! Mas esse é uma assunto para um p´roximo post!

Até mais!
bjo

sábado, 22 de novembro de 2008

Agradecimento



Agradeço a todos que passam por aqui!

Conto com vocês para fazer um blog melhor! Por isso comentem, deixem perguntas, me mandem e-mails!

Bom fim de semana a todos!!

bj

sexta-feira, 21 de novembro de 2008





Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.


Bom fim de semana a todos!

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Quando devemos pedir ajuda?




Qual a diferença entre luto saudável e luto patológico?

O luto saudável é quando a pessoa:

**Aceita a realidade da perda;

**Enfrenta as emoções do pesar;

**Adapta a vida sem a pessoa;

**Encontra meios adequados para lembrar do falecido;

**Reconstrói a fé e os sistemas filosóficos abalados pela perda;

**Reconstrói a identidade.

Não existe um tempo estipulado como correto para que o luto termine!

É preciso procurar ajuda quando passados seis meses ou mais a pessoa ainda não tenha conseguido retomar suas atividades, se encontre em depressão ou algum outro transtorno psicológico.

Patricia e demais participantes!: para entrar em contato comigo é só mandar um e-mail: zagopati@gmail.com

Até mais!

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Qual é o papel do Psicólogo nas situações de morte, perdas e luto?







Vamos falar um pouco sobre os objetivos da terapia do luto!

**Identificar e resolver os conflitos de separação.

-Trata-se da readaptação que já falei em posts anteriores! O enlutado passa a desempenhar papéis que antes não desempenhava e isso pode ser bastante custoso.

**A resolução dos conflitos exige a vivência de sentimentos e pensamentos que o paciente evitava.

-Em nossa sociedade o pesar, o sofrer é encarado como fraqueza e por esse motivo o enlutado não encontra espaço e audiência para experessar seus sentimentos.

**A tarefa do terapeuta é permitir que o paciente viva o luto.

-E mais: cabe ao profissional psicólogo promover o espaço para as mainfestações de sofrimento, de pesar.

A terapia deve ser breve e focal!


É preciso identificar e descrever as situações problema;

Remanejar as contingências;

Desenvolver novo repertório comportamental.

Por hoje é só pessoal!

bj

segunda-feira, 17 de novembro de 2008




Nesse fim de semana me reencontrei com as minhas queridas e amadas amigas psicólogas!
Foram tantas emoções envolvidas! Saudades!
Aí fiquei pensando na pergunta que respondi no penúltimo post....
Certamente não é só a morte que nos faz experimentar o Luto!
Durante 6 anos (é foram 6!!!!) convivi com essas queridas dia e noite!
E como elas fazem falta! Elaborar o luto do término da faculdade não é fácil!
São tantos questionamentos: o que farei agora? prá onde vou??
Acho que a parte mais difícil do enlutamento é essa a de se readaptar!
Principalmente quando a pessoa que perdemos ou o que nos foi tirado faz parte de nós, de nossa personalidade!
Perder fontes de reforçadores é bastante complicado!
Procurar por outros então! Nossa! Ufa!
Temos que reaprender a viver em um ambiente onde faltam, no meu caso, as amigas conselheiras, que me fazem rir, que me fazem chorar, que comem pipoca do tio, que comem pão de queijo, que estudam junto, que fazem trabalho junto, que dão trabalho!!!



Ai ai.....! Sorte (!!!) que eu consegui manter a amizade delas! E mesmo de longe elas continuam me reforçando! hehehehe!!!E também sei fazer novas amizades! Vou me adaptando ao novo meio!

É isso! um post bem emotivo hj!!!

bjo

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Atuação junto aos profissionais da área da saúde!


Olá pessoal!

Hoje vou aproveitar pra fazer um jabá! rsrsrsrs

Quero Dizer que estou divulgando meu workshop: Morte,perdas e luto: contribuições da Psicologia!

É um trabalho bem bacana, onde procuro ensinar novos repertórios de comportamento para o enfrentamento da morte no ambiente de trabalho!

E ainda procuro observar se alguém está passando por algum processo de luto complicado e encaminhar para a terapia!

Depois posto o cronograma!

Quem puder divulgue!!

bjo

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Mas precisa haver morte pra existir o luto??







Aeeeeeeeeeee!!! Pergunta da minha amiga querida Déborah!!!

A resposta é não! Podemos passar pelo processo de luto quando nos separamos de alguém, quando perdemos alguma parte do corpo, quando terminamos um curso, uma faculdade, quando saímos da casa de nossos pais, quando alguém vai morar longe, enfim!

São inúmeras as situações que podem fazer com que passemos pela experiência do luto!

Muito boa pergunta!

Adorei responder!

bjo a todos!

sábado, 8 de novembro de 2008

Vamos entender o luto??

Para entendermos o processo de luto temos que levar em consideração:




*Natureza da relação com o falecido;


*Circunstâncias da morte;



*Sistema de apoio do enlutado;


*Personalidade do enlutado;



*Contexto cultural;


*Contexto religioso do enlutado;


*Outras situações de stress:divórcio, adolescência;


*Gênero;


*Experiências com os rituais de luto.

amanhã posto mais! tô cansaaada!

bjao





quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Luto


Por que falar de LUTO??



Estudos desde a década de 40 apontam para a descoberta de que o comportamento do luto poderia ser semelhante a uma doença.
( Franco,2002)


Existem várias definições de luto:



*Averiel e Nunley, 1993: emoção ou doença, na perspectiva sócio-construtivista;


*Parkers, 1993: transição, na visão psico-social;


*Rosenblat, 1993: contexto social para expressão de sentimentos;


*Gerber, 1971: período de crise em que há desequilíbrio entre a dificuldade e a importância do problema e os recursos imediatamente disponíveis para lidar com ele.



"Não podemos esquecer que o que dizemos sobre a morte e o luto refletem os valores culturais e que os estudos apontam cada vez mais a questão da subjetividade."


Exsitem autores que classificam fases do luto! É importante conhecê-las mas não se pode levá-las ao pé da letra.


Por exemplo:

Livro: “Terapia do luto” Wordem,1998.

Tarefas do luto:


- aceitar a realidade da perda,


- para elaborar a dor da perda,


- ajustar-se ao ambiente,


- reposicionar emocionalmente o falecido.

Por hoje é só pessoal!Quero mais participações hein?

Lu: vou falar disso mais pra frente ok??

bjo a todos!!!



quarta-feira, 5 de novembro de 2008


Aí vai a tirinha! Tomara que ela fique no tamanho normal!

Ah o Apego.......

Pessoal! Não atualizei esses dias por motivos técnicos! rsrs



Estávamos falando de vínculos?!


Por que sofremos quando perdemos alguém?


Para responder essa questão é preciso entender como e o que é a formação de vínculos!




Vamos lá!









*Teoria do Apego – John Bowlby





Função biológica do apego: proteger o ser humano, quando pequeno, dos diversos perigos que podem ameaçá-lo.




*O Apego é um vínculo afetivo. No vínculo o outro (os) é figura única, insubstituível;
*No Apego ainda há a busca de uma experiência de segurança e conforto.
(em Berthoud, 1998);
*Formar e romper vínculos é um processo sócio-histórico, interpretações culturais.
(em Franco,2002).




Desde pequenos prouramos uma figura de apego. Na vida adulta os vínculos se expandem. Familiares, amigos, animais de estimação, até mesmo objetos são figuras de apego.



As figuras de apego são fontes de reforçadores, sejam eles positivos ou negativos.


Por isso é tão difícil perder alguém! É preciso readaptar-se a nova situação! Redefinir papéis.....



Por hoje é isso! Amanhã falaremos do processo de Luto!
Vou tentar postar uma tirinha do Cebolinha e do Cascão! Se não ficar bom, quem quiser ver me peça por e-mail ok???
bjo a todos!!


sexta-feira, 31 de outubro de 2008

PSICOLOGIA DA MORTE???

Existe uma psicologia da morte?







Podemos dizer que sim! A Psicologia da morte estuda os processos de Luto e os comportamentos de enfrentamento das perdas.




Esclarecendo:




  • Morte: Morte, óbito, falecimento ou passamento são termos que podem referir-se tanto ao término da vida de um organismo como ao estado desse organismo depois do evento. E ainda: finitude, é irreversível e universal!!



  • Perda: Ausência temporária e/ou definitiva de algo.


LUTO: é o pesar tornado público. Quando os pensamentos, sentimentos sobre a perda vivenciados internamente são expressados e compartilhados com outras pessoas.







Para entender o processo de rompimento de vínculos, temos que entender como eles se formam!

Mas esse é um assunto pra amanhã!!

Amigas que me visitaram! Obrigadaaaa!!! Participem ok? Afinal vcs são as melhores psicos do mundo!!!

bjooo

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Bem vindos!

Olá!

Bem vindo ao site/blog Terpaia do Luto!

O objetivo desse site é divulgar a terapia do luto. Suas indicações, duração, objetivos.

Primeiramente então vou me apresentar!

Meu nome é Patricia Ellen Buchi Zago, tenho 28 anos, sou casada, tenho um filho lindo!
Me formei em Psicologia na Unesp de Bauru em 2005 e desde 2002 venho trabalhando com a Psicologia da morte, tanto em atendimentos clínicos como com consultoria para profissionais da área da saúde e ainda com palestras sobre o tema.

Mas então o que é a Terapia do luto?

Para entender a terapia do luto vamos falar um pouco primeiramente sobre a psicologia!

PSICOLOGIA: ciência que estuda o comportamento humano!

A abordagem analítico-comportamental é baseada na proposta filosófica do Behaviorismo Radical que utiliza a funcionalidade como critério de verdade (Tourinho,1995).

Para Skinner em Castanheira,2001: comportamento pode se originar de duas formas:
A)Contato direto com as contingências, R – C. Aprendizagem por experiência direta.
B)Através de descrições verbais das contingências (regras). Contingências não são vivenciadas, segue-se a regra ditada por alguém. Aprendizagem por regras.


Bom por enquanto vou ficando por aqui! Amanhã tem mais! Conto com a participação de todos!

Contatos: zagopati@gmail.com 3011-0536 ou 8115-8914

Patricia Zago